segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Dos muitos pontos de energia que existem ao longo de um meridiano, o ponto em que surge a energia para esse meridiano em particular são os pontos jing que significa poço e estão situados na ponta dos dedos das mãos e dos Pés, na raiz da unha. Nesta publicação veremos os relacionados com as mãos.
Os pontos jing são indicados em patologias agudas, irritabilidade, inquietação mental, ansiedade, influenciam o estado mental e as mudanças rápidas de humor.Vamos praticar acupuntura ativando os meridianos com os pontos jing das mãos, não com pedras pontiagudas como faziam no início, nem com finas agulhas de metal como se pratica agora, mas sim com um palito ou fósforos  clicando com moderada pressão os pontos assinalados no gráfico, deixando cinco segundos. Nestes pontos o fluxo de energia é superficial e sua ação é rápida, podendo pressioná-los também com a unha do polegar. Eles podem sentir alguma sensação especial, melhorar o seu humor e ajudar a desbloquear o canal de energia correspondente.
No dedo indicador temos o ponto IG1 correspondente ao meridiano do intestino grosso: acorda os sentidos, melhora a garganta; perda de conhecimento, coma (como medida de primeiros socorros)
No dedo médio temos o ponto PE9 relativo ao canal do pericárdio: limpa a mente, baixa a febre (também em crianças), aguça os sentidos.
No dedo anular temos o ponto TC1 correspondente ao triplo aquecedor: Aguça o ouvido, excelente para o torcicolo, surdez, amigdalite, inflamação da laringe e faringe.
No dedo polegar temos o ponto P11 relacionado com o canal de energia do pulmão: bom para a depressão, limpa os pulmões, tem uma ação poderosa para as doenças psiquiátricas urgentes, isto é, acalma a histeria, psicose; convulsões epilépticas, desmaios.
No dedo mindinho situa-se o ponto C9 correspondente ao último ponto do canal do coração: limpa o calor, alivia dores na região cardíaca ou a sensação de plenitude torácica, perturbações mentais.
No lado externo do mesmo dedo mindinho temos o ponto ID1 correspondente ao Intestino Delgado: aumenta os fluidos corporais, bom para constipações, asma, ausência de sudação, insonia. São meios de ajuda muito bons em situações que não tenham um médico  ou medicamentos disponíveis. 





Consultório médico Dr. Huang - tratamento de acupuntura


Abdominal Acupuncture (Prof. Gu)
China Nanjing International Acupuncture Training Centre.
(September/2014)

quinta-feira, 26 de outubro de 2017


“A vida se revela a cada passo, se assumirmos que é assim não precisamos desanimar, basta dar um novo passo e mesmo as coisas que pareciam negativas podem se revelar novas oportunidades e caminhos inesperados. Seguir caminhando é a essência da vida.”
[Genshō Sensei]


segunda-feira, 14 de agosto de 2017

sábado, 5 de agosto de 2017

Que o despertar ilumine todos os Seres


                                                Como meditar?

"Deixe os pensamentos fluírem livremente, não se apegue nem se afaste de nenhum pensamento, deixe-os virem e deixe-os irem. Penetre profundamente em si mesmo.
Não julgue, não avalie, não compare, não estime. Para ajudar a si mesmo é necessário penetrar em seu próprio ser, profundamente, sem o conceito de dualidade.
Bom mau, começo fim, lucro perda, objetivo subjetivo, certo errado, eu e os outros, vida e morte, pequeno e grande. Livre-se da dualidade.
Além da dualidade está o verdadeiro sentido de todas as coisas, a compreensão de si mesmo. Sem dualidade não há nascimento e morte, eu e os outros.
A dualidade é a origem de todo o sofrimento humano.
Pratique diligentemente."
Rev. Saikawa Roshi

sexta-feira, 4 de agosto de 2017

Prof. Nguyen Van Nghi


Nascido a 11 de Janeiro de 1909 em Hanoi, Vietname, Nguyen Van Nghi realizou os seus estudos de medicina no seu país natal e na China, continuando-os em França, onde veio a residir.
Depois de completar a sua carreira de medicina na Universidade de Marselha, iniciou as práticas em medicina ocidental em 1940.
As semelhanças entre a mentalidade ocidental e oriental eram tão evidentes, que publicou vários livros acerca do tema
Em 1954 dedicou-se por completo a prática da acupunctura sobre a base dos textos clássicos: Huang Di Nei Jing (Suwen, Lingshu) e o Nan Jing.
Quando a prática da medicina taoista foi proibida e os livros foram destruídos, os textos originais perderam-se pelo continente asiático. Foi no Vietname do Norte que muitos destes tesouros foram encontrados e traduzidos de forma a sobreviverem até aos nossos dias.
Graças ao Dr. Van Nghi e ao Dr. Tran Viet Dzung, temos acesso a muitos dos textos clássicos sobre a medicina chinesa e oriental.
Alguns dos seus muitos títulos:
- Diretor técnico do Instituto Nacional de Acupunctura. - Presidente honorário da Sociedade Internacional de Medicina Biológica.
- Diretor do Instituto de Medicina Chinesa, Lausanne (Suiça).
- Presidente da Associação Mundial de Acupunctura.
As suas publicações incluem:
- Traité de Médicine Chinoise;
- Pathogénie et Pathologie énergétique en médicine chinoise;
- L’Humaine Énergétique;
- Théorie et pratique de l’acupuncteur par Analgesie;
Traduções completas dos textos de origem da dinastia Tang:
- Huangdi Neijing (Suwen – quatro volumes de 1500 páginas e Lingshu – três volumes de 1500 páginas);
- Zhenjiu Da Cheng – três volumes;
- Lun Shanghan;
- Mai Jing;
- Sémiologie thérapeutique en médicine énergétique oriental et oriental Pharmacologie en médicine.
Fonte Consultada: http://institutevannghi.org/index.php/sobre-nos/prof-nguyen-van-nghi

terça-feira, 25 de julho de 2017

MC 7 (Taling)

Taling (MC7) ou (PC7): ao massagear por dois minutos com o polegar, imediatamente irá sentir uma sedação generalizada. Excelente para acalmar, sedação, hipertensão ou para a ansiedade. Nos tempos antigos, era considerado um dos pontos favoritos para vencer a insônia. Também é bom para dores no peito e arritmias; acalma a mente.



segunda-feira, 3 de julho de 2017

A Medicina Vitalista


O Taoismo impregna a sabedoria da Medicina Chinesa. Uma Medicina Vitalista. A antiga, e mais atual que nunca, Medicina Vitalista tem aspectos que são em essência semelhantes a chamada Medicina Quântica e Vibracional modernamente. A Medicina Quântica, a Medicina Bioenergética e Vibracional
traz um novo paradigma, muito mais próximo à forma integral de
tratar o ser humano e compreender os sistemas vivos assim como
todo o Universo. A Energia primordial de sustentação de toda
manifestação em seu equilíbrio dual é conhecida pelos chineses
como “Qi” e pelos indianos como “Prana”, a partir de sua cultura
e ciência milenares. Os chineses entendem esta dualidade como
forças intrínsecas na formação, manifestação e indução do Qi
conhecidas como Yin e Yang. A consciência faz parte constante do movimento de interação e percepção de todas as manifestações. Criamos e recriamos as
manifestações continuadamente sejam estas positivas ou não
para construção de um mundo e consequentemente de uma
saúde. Há uma Energia que anima as interações eletromagnéticas tendo
como resposta a mudança das relações bioquímicas celulares.
Nunca fomos um somatório de reações químicas ou mesmo um
intrincado mecanismo de peças de uma complexa máquina. Por
isso nenhum medicamento ou cirurgia poderá trazer de volta a
saúde plena e verdadeira se a única estrutura que atingir for a
tecidual e biomolecular. Recuperar a bioquímica ou tecido lesado,
apesar de salvar vidas, não é a cura plena e verdadeira.
Apesar de muitos falarem e quase ninguém entender o que diz:
“é preciso tratar o todo”. Este deverá ser o caminho da Medicina
do futuro próximo. Somos a mesma expressão da imensa capacidade de organização de campos eletromagnéticos que compõem toda e qualquer
partícula do Universo. A complexidade se dá pela expressão da
consciência capaz de conduzir energias cada vez mais sutis de
vibrações semelhantes as mais sutis dos confins do Universo. A
doença ou a saúde dependem de muito mais que simplesmente
estarmos dentro de um equilíbrio metabólico/fisiológico, mas sim
de interações de energias sutis entre cada ser vivo e o Universo
integrado por forças que individualizam e ao mesmo tempo concebe
a integralidade plena de todas as energias presentes neste
Universo e suas diversas dimensões. É importante entender que a medicina energética não focará necessariamente na doença. O foco estará no indivíduo. E a capacidade do profissional experiente na medicina energética
de diferenciar sutilmente cada pessoa e suas particularidades
poderá definir o resultado final no caminho da cura. É fundamental
aprender a transformar/sublimar a consciência deste indivíduo
potencializando-a para poder atuar sobre padrões e síndromes
energéticas que certamente direciona a expressão física da vida.
A consciência também é uma energia e como tal está totalmente
integrada com a expressão de cada célula do corpo humano. Com
isto é fácil perceber que a consciência induz a criação e recriação
tanto dos aspectos da saúde quanto da doença. Esperar um comportamento linear newtoniano nos aspectos da saúde humana não é mais condizente, até mesmo para aquelesmaterialistas. A própria ciência materialista mostrou que o Universo é também linear, mas esta é apenas uma faceta da realidade.
Os próprios estudos dos físicos quânticos dos séculos XIX e XX e
de Einstein no século XX incluindo a teoria da relatividade, assim
como reforçando com a tese de Energia e Matéria terem uma
origem comum, abrem caminho para estabelecer uma evolução
dos conceitos médicos. A origem comum é a vibração energética
fundamental da qual todo ser vivo é formado. A estrutura molecular
e química é “apenas” uma pequena expressão de um grande entrelace
de complexos campos eletromagnéticos. O funcionamento
do ser vivo não é somente o químico, é energia proveniente de
campos eletromagnéticos que interagem incessantemente com
os campos celestes e telúricos sendo que a partir desta interação
suscita reações nos sistemas nervoso, endócrino, imunológico e,
como via de trânsito metabólico, o sangue. Não há reação química
sem energia. Por exemplo, quando o ambiente está ensolarado ou
nublado muda a pressão da atmosfera e isto interfere diretamente
em ajustes no sistema nervoso central, o que gera maior ou menor
tendência inflamatória ou infecciosa dentre diversos outros fatores.
Quando respiramos ou mesmo nos alimentamos apesar da química
do oxigênio, gás carbônico, carboidratos, gorduras e proteínas
há entrelaces complexos de toda esta estrutura bioquímica com
os campos eletromagnéticos de diversas origens. O que anima a
vida não é de longe a química nem suas reações. Há um “sopro
divino” alimentando toda a estrutura e a diferenciando daqueles
inanimados. As estruturas químicas são uma parte densa que
permite o entrelace sutil de substâncias etéreas.
Os ocidentais desenvolveram várias teorias e
hipóteses que levaram ao entendimento dos
processos bioquímicos e seus metabolismos
nos seres vivos. Os orientais, com conceitos
filosóficos de síntese como “as leis que regem
o microcosmo regem o macrocosmo”,
conheceram e dominaram a percepção do
fluxo eletromagnético e o sopro que sustenta
e anima a vida. Em grande parte este
domínio veio através de práticas conhecidas
antigamente por Daoyin ou Tu Na, hoje em
dia chamados de Qigong (Trabalho e prática
sobre o desenvolvimento do Qi). O desenvolvimento
da Farmacologia/Fitoterapia antiga,
Acupuntura, Tui Na, Dietoterapia, e diversos
outros mecanismos de tratamento seguem o
mesmo princípio. Por isso fazer acupuntura,
por exemplo, não é ter uma agulha na mão.
É ter o entendimento do seu paradigma claro
e trabalhado no coração/mente.
Muitos no ocidente, pela sua má formação nos conhecimentos
da medicina vitalista e, às vezes, somados por grande foco na
compreensão ocidental/convencional de saúde, não têm como
praticar a verdadeira acupuntura ou Medicina Chinesa. Agulha
chinesa na mão, mas um pensamento ocidental na cabeça. Para
se exercer a Medicina Chinesa deve agir e pensar dentro de uma
ordem de conhecimentos e paradigmas. Para utilizar a Medicina
Ocidental/convencional deve ter em mente os conhecimentos e
conceitos deste paradigma. Um não compete com o outro. Não
se poderá colocar um quadrado dentro de um círculo e estes se
ajustarem completamente. Enquanto um batiza as doenças e
as trata focada no pensamento materialista linear, outro fala de
síndromes energéticas e a justaposição de fatores patogênicos e
a reação individual daquele ser vivo com sua constituição energética
própria e, por isso, reagindo diferente que todos com o meio
interno e externo. O foco da Medicina Chinesa não é a doença e
sim a recuperação da capacidade inerente deste indivíduo de se
manter saudável, sua força antipatogênica, o Qi correto. Não há
doenças incuráveis, há sim, indivíduos incuráveis. Assim percebe
a medicina vitalista como a maior parte das medicinas orientais.
A Medicina Chinesa é um exemplo deste paradigma.
Neste paradigma o adoecimento é um desequilíbrio energético da
interação destes diversos campos eletromagnéticos. A justaposição
de fatores patogênicos hereditários, ambientais, alimentares
e emocionais alteram estes campos que poderá por fim lesionar a
função celular nos seus aspectos bioquímicos e moleculares. Ao
redor da célula há água, desde água com substâncias químicas
até água estruturalmente iônica. Com isto a “saúde” deste conjunto
de água deve ter seus campos eletromagnéticos em equilíbrio.
Todos os fatores patogênicos citados anteriormente poderão
interferir nestas características dos campos, como consequência
alterando diversos processos extra e intracelular como: a comunicação
celular com o meio, mecanismos intrínsecos na formação
e estruturação de proteínas (desde a transcrição genética até
mecanismos do complexo de golgi e de transporte), receptores
de membrana, permeabilidade da membrana, mecanismos de
mensageiros, etc. Com isto a célula poderá sofrer de mecanismos de degeneração ou até mesmo de excesso de metabolismo e
diminuição da excreção de catabólitos. Adoecerá.
Apesar de tudo isto a medicina convencional no ocidente continua
por estabelecer regras cirúrgicas e medicamentosas com a
expectativa de reparar o funcionamento do corpo humano e sua
saúde como se este fosse uma engrenagem, uma máquina, e um
conjunto de ajustes químicos com reações lineares observados
controles iniciais do sistema nervoso central. Classifica-se como
uma medicina “Não-Vitalista”. Isto da ação do cérebro também
acontece, mas é apenas uma faceta da realidade. O fato é que
isto não estabelece a verdadeira cura como ser integral que é o
ser humano. Mantendo o fator de desordem energética (tratado
pelo conceito da medicina “Vitalista”) o organismo frequentemente
mudará de nome da doença, mas, permanece doente de maneira
latente.
Linearmente e mecanicamente se pensa que é solução grampear
o estômago ao invés de reestruturar a alimentação e a consciência
do processo da obesidade mesmo que haja hoje indícios
importantes do adoecimento destes indivíduos pós-operados da
“redução do estômago” com patologias autoimunes, depressão
e outros. Sendo que outros voltam a se tornar obesos.
Assim como se pensa que a cura dos males da alma e do pensamento
que geram depressão e outros desvios psíquicos poderão
ser tratados aumentando com drogas a reserva de serotonina na
fenda sináptica sem se focar que a serotonina é 95% fabricada
nos intestinos e tem o aminoácido triptofano como estrutura principal.
Será que não está ligada a fatores dietéticos, emocionais e
ambientais? Será que o problema é a serotonina?
A ideia mecanicista é tão violenta que se faz uma máquina de
hemodiálise para substituir a “máquina dos rins” que não funciona
e espera que o corpo não tenha impactos energéticos, emocionais
e outros ainda mais sutis. Estas reações são ignoradas. O pensamento
é se algo na engrenagem não funciona substituímos a peça.
Outra situação é o profissional chegar para uma mulher e tentar
convencê-la de uma histerectomia afirmando para ela o porquê
que ela quer continuar com o útero se não terá mais filho.
A Medicina Ocidental convencional é uma das únicas ciências na
atualidade, se não a única, que não modificou seus paradigmas
centrais apesar de toda a evolução de conceitos da física e da
biologia energética com comprovações importantes (usando a
própria ciência ocidental) da não linearidade das manifestações
do universo, novos condicionantes da percepção da relação tempo
-espaço, da unidade mente-corpo, da causalidade, dentre outros.
Não há nenhuma medicina melhor que outra em seus atributos
e limites operacionais.
O que se necessita é unir o antigo e o novo criando uma forma
adequada de beneficiar o mundo com sua nova demanda e necessidade
e tornar o conhecimento universal e não mais somente
chinês, ocidental, japonês, indiano, inca, maia, asteca, indígena.
Já perdemos muito com isso. Tanto as medicinas vitalistas quanto
as não-vitalistas são importantes para o mundo atual e trazem
conhecimentos e experiências muito importantes. O objetivo é
criar um novo paradigma para que possamos utilizar ambos os
ganhos em prol da humanidade.
Situações como o imperialismo das indústrias farmacêuticas, que
lhes é útil manterem o paradigma, a noção de autossuficiência
do profissional de saúde, principalmente os médicos, impedem a
mudança de paradigma da medicina apesar de todas as evidências
da relação não linear e a interferência dos campos eletromagnéticos
na “matéria”. É comum nas faculdades de medicina
a regra que somente médicos ministram aulas para médicos.
Até o projeto de lei do Ato Médico contém esta estupidez. É
necessário cada vez mais que competentes físicos, engenheiros
e biólogos estejam ensinando e reensinando à classe médica e
paramédica a evolução dos conceitos da biologia e da física em
sua compreensão do Universo e suas leis. Como a compreensão
quântica e vibracional dos processos energéticos.
Hoje conhecimentos como a nanotecnologia, células-tronco, medicina
quântica e outros estão transformando a forma de pensar
sobre saúde e nossa condição neste Universo. Um dia quem
sabe poderemos ter aulas de música, práticas corporais e outras
artes dentro das universidades de saúde. Se a consciência não se transformar nada se transformará. A medicina também é uma
arte. Apenas técnicos não serão suficientes para a evolução para
um novo mundo.
O Brasil sofre de uma estrutura de país pobre com filas imensas
se formando para receber, via de regra, um mau atendimento no
sistema público de saúde e ao mesmo tempo prolifera a condição
de patologias crônicas que é uma realidade de país rico. Com o
paradigma vigente não há profissionais suficientes nem em número
nem em qualidade para o enfrentamento desta grave situação.
Enquanto cada um está pensando em si e não na atual e futura
realidade do sistema de saúde do Brasil estaremos fadados ao
fracasso. Mais do que nunca precisamos de uma equipe multiprofissional
com dinamismo, bem preparada e com autonomia
suficiente para gerir esta condição gravíssima pela qual passa o
país e grande parte do mundo. Deve ser investido na formação
adequada não somente de médicos, mas sim de todos profissionais
de saúde para que gere suporte transformador neste estado
de calamidade atual e se pensamentos de reserva de mercado
for adiante o futuro será ainda será mais caótico.
Devemos ter uma ampliação do uso de tratamentos hoje chamados
de integrativos e complementares no SUS como a Medicina
Chinesa/Acupuntura, Homeopatia, Fitoterapia dentre outras. Mas
é importante regulamentar o exercício do profissional de Acupuntura/
Medicina Chinesa no Brasil para que tenhamos formação
competente embasada pelo verdadeiro conhecimento chinês, e
seus avanços modernos, pois, apesar de reconhecido pela OMS,
a acupuntura no Brasil ainda é uma colcha de retalhos com muitas
escolas não atendendo ao padrão chinês de medicina criando
paradigmas ocidentais para sua utilização como acontece muitas
vezes na atualidade e criando subtítulos absurdos para reserva
de mercado como “Acupuntura médica” e outros esvaziados dos
princípios que regem uma medicina vitalista como a chinesa.
Só há uma acupuntura que é a tradicional chinesa, mas é muito
bem vindo quando uma grande Escola faz sua releitura sem
perder a essência das tradições chinesas, como “Acupuntura
Japonesa”, “Acupuntura Coreana”, “Acupuntura Bioenergética”,
pois a clínica médica assim como o ensino e pesquisa
da medicina chinesa precisam evoluir para ser possível
torna-la realmente integrativa no mundo moderno. Seu
princípio fundamental é ser uma medicina vitalista onde
o Qi é o fomento inicial de organização e controle sobre
os sistemas nervoso, endócrino, imunológico e sangue.
Isto faz da Medicina Chinesa uma medicina Energética
em essência mesmo que todos os conhecimentos
atuais sejam também valorizados e aceitos dentro de
certa realidade parcial, que é o estudo biofísico, anatômico
e fisiopatológico focados em sua característica
linear. Se este princípio vitalista é abalado usar o nome
Acupuntura (como Acupuntura Médica, Acupuntura fisioterápica,
Acupuntura odontológica, etc.) é uma afronta
à inteligência e desenvolvimento de uma rica cultura
que está à frente em conceitos e ideias não lineares a
milhares de anos.
Acupuntura não é colocar agulhas para tratar doenças
como dentro do paradigma biomédico ocidental. A Acupuntura trata e regula os desequilíbrios das síndromes
energéticas. Trata a pessoa e não a doença. Não tiremos da
Medicina Chinesa seu principal trunfo. A Medicina do futuro e
atual deve fazer o movimento para o entendimento da energia e
não da simples alopatização, apesar de seus trunfos. Alopatizar
a Acupuntura, independente de sua eficácia em certos casos,
isto é apenas um agulhamento para estimular receptores e neurotransmissores
por isso chamar de Acupuntura é se utilizar de
um nome milenar e de sucesso na atualidade para confundir a
população menos informada.
Há um grande espaço de trabalho aberto e ainda sem concorrência
para todos aqueles que queiram se tornar muito bem
sucedidos, principalmente para aqueles que sejam mais corajosos,
antenados e dispostos a mudar seu paradigma. O “novo
mundo” precisará destes profissionais para entrar em uma nova
dimensão da compreensão da saúde e bem estar. O mundo está
em transformação e aqueles que perceberem verdadeiramente
isto não há concorrentes suficientemente competentes hoje no
mercado de trabalho seja o indivíduo um médico, fisioterapeuta,
engenheiro, biólogo, etc.
Aprenda profundamente o conhecimento necessário, sem se
limitar necessariamente às áreas específicas da sua profissão,
e mude seus velhos paradigmas lineares pois estes não são adequados para o futuro da humanidade. Não há conhecimento
oriental nem ocidental, antigo ou moderno; há um conhecimento
universal. Abra seu coração/mente e será o primeiro passo para
mudarmos toda a concepção e realidade atual para a construção
de um mundo digno de se viver. Há espaço profissional e
possibilidades de saúde e bem estar para todos. Está a maioria
brigando pelo que já está parcialmente falido. Há que nascer um
novo paradigma.
                                               
fonte:
Professor Gutembergue Livramento - Mestrado em Medicina
e Saúde Humana (Escola Bahiana de Medicina e Saúde
Pública) - Formação em Medicina Chinesa (China, Europa e
Brasil) - Máster em Acupuntura Bioenergética (Universidade
de Medicina de Yunnan – China) - Formação em Acupuntura
Bioenergética (CEMETC pelo Dr. Carlos Perez) - Engenheiro
Estudioso da Biofísica, Física Quântica e Vibracional - Diretor
do IBRAPEQ (Instituto Brasileiro de Ensino e Pesquisa em
Qigong e Medicina Chinesa).